segunda-feira, 31 de maio de 2010

Espanhola


Espanhola ou espanholada é o nome dado a uma técnica sexual em que a relação ocorre com um parceiro sem que haja penetração. Nesse ato, o homem aloja o pênis entre os seios da mulher, onde este é, então, estimulado por meio de movimentos ascendentes e descendentes. Às vezes, pode ocorrer a utilização de um lubrificante íntimo.

Quando o homem ejacula, o sêmen pode cair nos seios, no rosto, no pescoço ou na boca da mulher; esta forma como o sêmen cai na caixa torácica, no pescoço ou nos ombros da mulher inspirou o outro nome dado a esse tipo de prática sexual - colar de pérolas.

Em alguns casos, este ato pode ser combinado com o sexo oral, em que a mulher inclina o rosto para frente e estimula o pênis. Trata-se de manobra mais facilmente executável com um pênis mais longo, seios maiores ou com uma parceira com um corpo mais flexível. Nesse caso, quando o sexo oral é executado, são a base do corpo do pênis e os testículos que recebem estímulos pela fricção com os seios, sendo a glande estimulada pela boca.

Essa prática é também conhecida como "espanhola" em países como a Itália. Na Espanha, porém, tal prática sexual é denominada "cubana". No Reino Unido, é conhecida como "francesa". Na Holanda é conhecida por "russa".


Fonte: wikipedia

sábado, 29 de maio de 2010

Prazer e Sexo Anal: uma dupla dinâmica




Nunca se falou tão abertamente sobre sexo como nos dias de hoje. Encontramos, com certa facilidade, vários instrumentos que nos oferecem uma série de informações sobre o assunto: como revistas, programas de tv, sites e etc. Porém, percebemos que muitos aspectos do exercício da sexualidade ainda são deixados de lado, fato que vem a contribuir para a manutenção de crenças e de preconceitos.
Não podemos nos esquecer - e não faz muito tempo assim - que ensinávamos as nossas crianças que elas tinham sido entregues por cegonhas, ou seja, negávamos aos nossos filhos que tínhamos relações sexuais, mesmo que estas - pelo menos estas - fossem para fins reprodutivos.
Então, imaginemos. Como abordar o assunto do sexo anal? Em primeiro lugar, consideramos que o sexo anal é uma das práticas sexuais que definitivamente não está ligada ao sexo reprodutivo. O que queremos dizer com isto? O único motivo que sustenta esta prática é a busca do prazer.
Acreditamos que seja exatamente neste ponto - o sexo voltado também para a busca do prazer - que repousa a dificuldade em se falar sobre o sexo anal. O que se sabe, é que entre as mulheres que tentaram, muitas não gostaram ou se frustraram, esperando uma coisa e encontrando outra, afirmando que o ato é dolorido e incômodo.
O sexo anal é uma prática sexual de extrema intimidade. A mulher tem que se sentir confiante e muito (bem) à vontade com o seu parceiro para que tal prática ocorra. Uma das prerrogativas, além da intimidade, é a mulher querer e estar (realmente) a fim de praticar sexo anal, não para agradar o parceiro, mas para se permitir sentir este prazer.
Algumas pessoas acreditam que o ato sexual simplesmente acontece. Não é bem assim. Temos que nos preparar para que ele ocorra, para que seja satisfatório. Em se tratando de sexo anal, a preparação começa pelo autoconhecimento da mulher. Para começar, a mulher quando estiver sozinha pode tentar se estimular na região anal, primeiramente com um dedo, devidamente lubrificado.
A região anal não possui lubrificação própria, além de possuir uma contração muscular muito maior do que a vagina. Por isso se faz necessário este autoconhecimento. Toda vez que algo é introduzido no ânus, a tendência é que ele responda primeiro se contraindo e depois, se relaxando. É exatamente neste segundo momento que a penetração pode ocorrer.
Temos que lembrar do uso do preservativo, uma vez que no reto habitam muitos microorganismos. Aqueles que praticam esta modalidade do sexo anal não podem alternar com outras modalidades - sexo vaginal e/ou oral - sem que haja uma completa higienização das áreas envolvidas - pênis, dedo (s), ânus, etc.
Um diálogo prévio entre os praticantes desta modalidade de sexo se faz necessário, devido ao desserviço prestado pela indústria de filmes pornográficos. A maioria destes filmes não é de produção nacional, apresentando a relação sexual dos atores sem o uso de preservativos e adotando comportamentos de risco, como os descritos no parágrafo anterior. Os riscos em se contrair DST´s e AIDS existem em qualquer prática sexual.
Além disso, os filmes pornográficos não mostram seus atores se preparando antes das gravações. Sempre existe uma preparação prévia conforme descrito neste texto, higienizando o ânus, usando lubrificantes e estimulação da região anal com o auxílio de plug anal, vibrador entre outros recursos, para que haja o relaxamento necessário durante a penetração.
Uma dúvida freqüente diz respeito à posição que mais favoreça a prática. Devemos ter cautela para responder a esta dúvida, pois a posição que oferecer mais conforto deverá ser a escolhida. Algumas oferecem uma penetração profunda, outras um controle maior da musculatura e do movimento. Cabe a mulher decidir qual a posição será escolhida. Vale lembrar que no caso da mulher sentir qualquer desconforto e/ou dor, o parceiro deverá respeita-la e imediatamente interromper a prática. Esta prática é extremamente prazerosa na ausência de desconforto e dor.
Para concluir, gostaríamos de salientar que este texto não tem por objetivo esgotar o assunto, mas sim oferecer a você informações seguras sobre a prática do sexo anal, colocando-a como mais uma possibilidade para a obtenção do prazer. Compete a você incorpora-la em seu cotidiano ou não.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ménage à Trois


Certamente você já ouviu a expressão “um é pouco, dois é bom e três é demais". Nas palavras do artista pop Andy Warhol, o ditado sofreu mudanças: "um é companhia, dois é multidão e três é festa". Nos tempos modernos, quando preconceitos, moralismos e hipocrisias perdem espaço, homens e mulheres se permitem buscar novas experiências - e isso inclui o ato sexual. Afinal, quem foi que disse que o sexo deve ser feito somente a dois? Também chamado de “threesome”, o famoso “ménage à trois” é um termo de origem francesa, que significa algo como "arranjo a três" – termo usado geralmente para descrever relações sexuais entre três pessoas. O gênero não importa, já que a mistura pode acontecer entre heterossexuais e homossexuais. Não há dúvidas de que o sexo a três pode ser muito prazeroso, mas vale ressaltar que nem todos conseguem acordar no outro dia sem qualquer tipo de ressaca, seja por conta de ciúmes, insegurança ou por não saber ao certo como agir com o parceiro fixo.


Eu fiz!
Seria uma perda de tempo perguntar aos homens se eles topariam fazer sexo a três com duas mulheres. A resposta seria mais do que óbvia, visto que esta é uma das fantasias mais populares entre os representantes do sexo masculino.

“Meu marido havia me perguntado certa vez se eu toparia uma segunda mulher, e claro que minha resposta imediata foi não. Depois, quando considerei o fato de amá-lo e de ele ter confiado em mim ao invés de ter procurado isso fora, resolvi ceder. Encontrei uma ‘amiga’ em comunidades específicas do Orkut, marquei um barzinho e fomos os três, sendo que ele pensava ser uma amiga minha da faculdade. Depois de algumas doses, quando já estávamos mais soltos, convidei-a para ir até o nosso apartamento, e foi então que ele entendeu a surpresa”, relata a jornalista catarinense Jéssica*, 32 anos.

Mesmo não sendo a fantasia da maioria das mulheres, muitas gostam de receber outro parceiro masculino durante o ato sexual. É o caso da designer gráfica Daniela*, 28 anos, cuja experiência inicial se deu pelo desejo do marido em vê-la com outro homem: “É extremamente excitante, e pretendo fazer todas as vezes que ele quiser. Mas acho importante frisar que dá certo para nós porque somos muito bem resolvidos afetivamente.”

Essa situação é mais comum do que se imagina, como descreve a psicanalista carioca Regina Navarro Lins, em seu livro “A Cama na Varanda” (Editora Best Seller). Após receber grande quantidade de mensagens de pessoas casadas dispostas a praticar sexo a três com seus cônjuges, ela resolveu lançar a pergunta no seu site: “Você gostaria de fazer sexo a três?”. Segundo ela, dos cerca de 1.500 usuários que responderam, 80% disseram sim. “O argumento favorável mais comum é o de que a visão do(a) parceiro(a) com outro é muito excitante”, diz Regina.

Já o fotógrafo paulista Fábio*, 24 anos, que não teve o mesmo sucesso na época em que namorava, resolveu incluir o “ménage” na sua rotina depois que ficou sozinho: “Todas as quintas frequento uma casa de swing com uma amiga, que é casada. Lá, participei de várias formações. Dividi mulher com outro homem e também já transei com duas mulheres simultaneamente”.



Alerta
É claro que transar com alguém que se ama é bom, mas o sexo pelo sexo também é uma alternativa válida para muitos. Generalizar a intenção das pessoas é abrir um campo para erros, pois retrai a liberdade individual de manifestar o sexo – vitória alcançada ao longo da história. “Cada pessoa ou casal tem o direito de escolher a forma de vivenciar o prazer, com o cuidado de não quebrar determinadas regras sociais ou de bem-estar com o parceiro. Há de se pesar, entretanto, que as pessoas não são obrigadas a fazer determinadas práticas sob pressão, inclusive aquelas veladas”, relata o psicólogo paulista Claudecy de Souza.

Para aqueles que se aventuram em sexo com um terceiro travesseiro, vale ressaltar que o risco de complicações afetivas existem, e que as partes – especialmente quando há um casal na história – devem estar completamente confiantes e conscientes da atividade: “Claro que no dia seguinte pode haver insegurança de uma das partes. Isso pode acontecer porque o parceiro deixou a mulher de lado para se divertir com a terceira pessoa, ou mesmo porque alguma coisa não estava bem resolvida na relação. De qualquer modo, é recomendável que haja uma conversa anterior para definir o intuito do ‘ménage’”, explica. Além das questões afetivas, também é essencial que ninguém se esqueça da prevenção física – com uso de contraceptivos e preservativos – para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez.

“Ménage” intelectual

Esse termo tem uma longa história. O pensador suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) foi praticante e incentivador do sexo a três. O famoso conquistador italiano Casanova (1725-1798) fez parte de vários trios e rendeu muitos filmes. Mas a tríade mais famosa dos tempos contemporâneos foi composta pelo filósofo francês Jean-Paul Sartre, sua mulher, Simone de Beauvoir, e a estudante Bianca Bienenfeld.

“Ménage” bandida

Além de intelectuais, a preferência permeou a vida de bandidos famosos. Butch Cassidy, Sundance Kid e Etta Place amavam-se entre um assalto e outro, como mostra o filme “Butch Cassidy” (1969), de George Roy Hill. Bonnie Parker, Clyde Barrow e William Jones seguiram o mesmo caminho imortalizado no filme “Bonnie and Clyde” (1967), dirigido por Arthur Penn.

“Ménage” na TV

A série norte-americana “Gossip Girl” chegou a ser advertida pela organização Parents Television Counsil por causa de um pôster que divulgava um episódio em que a personagem Serena (Blake Lively) apareceria em uma suposta cena de sexo a três. O seriado criado em 2007 retrata a vida de uma turma de jovens bem-nascidos de Nova York.

Outro seriado norte-americano, “Sex and the City”, também usou o recurso, em 1998. No episódio, a personagem Charlotte (Kristin Davis) se envolvia em cenas de sexo a três.

No Brasil, a atriz Maria Flor estreou a minissérie “Aline”, veiculada pela TV Globo, em 2009, cuja personagem homônima, retirada das tirinhas de Adão Iturrugarai, divide o coração, a casa e a cama com dois namorados, Pedro (Pedro Neschling) e Otto (Bernardo Marinho).

“Ménage” no cinema

O tema é recorrente nas telonas e aparece no filme “E Sua Mãe Também” (2001), de Alfonso Cuarón. A trama conta a história de uma mulher mais velha (Ana López Mercado) e dois amigos de infância (interpretados por Diego Luna e Gael García Bernal), que acabam se envolvendo durante uma viagem pelo interior do México.

A “brincadeira” também está no filme “Vicky Cristina Barcelona”. Na obra de Woody Allen, Scarlett Johansson é uma jovem norte-americana que viaja para Barcelona com a melhor amiga (Rebecca Hall). Na cidade espanhola, elas são convidadas pelo pintor Juan Antonio (Javier Bardem) para um fim de semana em Oviedo. Se não bastasse, o trio é complementado ainda por Penélope Cruz, que interpreta a ex-mulher de Juan Antonio, Maria Elena.

*Os nomes foram trocados a pedido dos entrevistados


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ponto G Masculino

Muito se fala sobre o possível ponto G feminino, uma pequena área erógena de grande sensibilidade e que pode ser estimulada por meio da parede anterior da vagina. Já a discussão sobre a existência do ponto G masculino não é tão ampla assim, pelo menos fora do universo científico, talvez pelo fato de o assunto causar preconceito na maioria dos homens devido à relação com a penetração anal.

Supõe-se que o tal ponto do prazer fique na parede anterior do reto, em frente à glândula prostática. Ou seja, um lugarzinho de "difícil acesso" para muita gente. "Para localizar esta região, ao introduzir o dedo no ânus, na parede anterior (em direção ao pênis) na profundidade de 2 a 3 cm, é palpada uma elevação do tamanho de uma noz (a glândula prostática)", disse o urologista, sexólogo e terapeuta sexual Celso Marzano, diretor do Centro de Orientação e Desenvolvimento da Sexualidade (Cedes).

A penetração anal faz com que muitos homens não queiram nem pensar no tal ponto estimulante, por conta da ligação direta com práticas homossexuais e do medo de que sua masculinidade seja testada. E aí, realmente, é um passo para estragar o prazer. "Qualquer sentimento negativo bloqueia a resposta sexual e pode perder o desejo, a excitação e a ereção, e inibir o orgasmo. Se houver qualquer inibição, o prazer também é diminuído ou totalmente interrompido", afirmou Marzano. O medo inibe até as necessárias consultas médicas para prevenção do câncer da próstata.

Manipulação
E é bom ficar claro que uma pessoa só é considerada homossexual quando sente atração por outra do mesmo sexo e não pelas regiões do corpo que permite tocar. Não fosse assim, o garanhão Charlie (Charlie Sheen), da série Two and a Half Man, não deixaria indícios de que se beneficia dos toques na região, sem o menor problema. Em um dos episódios, sua namorada chega a comentar que está com dor no dedo.

Os dedos ajudam no prazer, mas a manipulação sexual pode ser realizada também com plugs anais e acessórios como dildos (pênis artificiais), de maneira suave. Segundo o sexólogo, o resultado não é necessariamente um orgasmo diferente, assim como não há garantia de que vá atingi-lo. As sensações são individuais e difíceis de serem avaliadas e quantificadas.

"A próstata tem terminações nervosas sensíveis ao toque, o que pode resultar numa ereção. Mas isto não significa que o homem esteja psicologicamente e sexualmente excitado", disse a ginecologista e sexóloga Carolina Ambrogini. Marzano também faz questão de desmentir a ideia de que a próstata cresceria e se transformaria em um tumor por conta da massagem estimulante.

Lubrificação
Para facilitar a penetração e evitar que o atrito ocasione lesões, o uso de um lubrificante é indispensável. A dica é apostar em algum gel à base de água. A saliva é uma opção, mas geralmente insuficiente em quantidade.

Vale dizer que os cremes ou óleos à base de vegetais ou minerais (vaselina, creme hidratante, manteiga, creme de barbear) não são adequados quando há penetração do pênis no ânus, porque aquecem e fazem distender o látex da camisinha, provocando o seu rompimento, além da possibilidade de dilatar os poros do produto e permitir a passagem do HIV para a mucosa anal.

Zonas erógenas
No corpo humano, há certas zonas que são apontadas como sendo particularmente sensíveis à estimulação erótica. As mais conhecidas dos homens são mamilos, pênis e as nádegas (em menor grau). A lista das mulheres conta com seios, nádegas, vagina e, principalmente, o clitóris.

No entanto, a pele toda pode ganhar uma expressão sexual, dependendo do momento em que o toque se realiza e da pessoa que o faz. De acordo com o sexólogo, regiões aparentemente neutras, como as mãos e os pés, podem ser erotizadas a tal ponto que chegam a produzir orgasmos.

Mulher
O ponto G feminino recebeu esse nome em homenagem ao médico alemão Ernst Gräfenberg, o primeiro a estudá-lo. Fica atrás do osso púbico, perto do canal da urina, e é acessível por meio da parede anterior da vagina. Existe uma grande discussão sobre sua existência, mas, segundo especialistas, é uma área mais sensível e que vale a pena ser explorada.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Sexo de A a Z


No que diz respeito ao sexo são várias as formas de amar. Costuma-se dizer que entre quatro paredes vale tudo. Será? Criatividade, preferências, fetiches, diferentes práticas sexuais existentes podem ser citadas, o que não quer dizer que não existam outras. A fim de incrementar a relação sexual, podemos citar algumas em ordem alfabética.

Anal sex – no sexo anal o prazer é obtido pela estimulação da região, podendo ou não haver penetração. As maiores dificuldades dos iniciantes estão nos valores culturais, principalmente os religiosos, e no medo da dor. Aqueles que se preocupam com a saúde pessoal e do outro devem usar camisinha.

Bondage – nesta modalidade é permitido o uso de correntes, algemas, chicotes, cordas, cadeados, dar tapinhas, enfim tudo que possa causar excitação para ambos. Um dos parceiros fica à mercê do outro. Vale trocar os papeis de dominante-dominado.

Chubby chaser – BBW (Big beautiful Woman), BHM (Big Handsome Man), FA (Fat Admirer), FFA (Female Fat Admirer). Isso mesmo, o objeto de desejo é a pessoa que está acima do peso. Há quem aprecie ver ou transar com pessoas grandes. Há sites sobre o assunto com fotos e informações.

Dildo – Também conhecido por consolo, é encontrado nos sex shops. Coloridos ou cor da pele, com ou sem vibradores, duros ou flexíveis, grandes ou pequenos, de grosso ou fino calibre, enfim existem dildos para todos os gostos. O mais importante para quem faz o uso desta maravilha é fazer sua higiene sempre que for usá-lo.

Exibicionismo - A motivação maior para os adeptos desta prática é a expectativa de serem flagrados durante a transa. “Quanto maior a expectativa, maior a excitação” é o que diz quem curte o exibicionismo.

Feet/Foot – Aqui, os pés são a atração. Grandes ou delicados, com ou sem unhas coloridas, com sapatos ou sandálias ou simplesmente descalços, enfim, são eles o que geram alto nível de excitação em seus adoradores.

Grupal sex – A sua definição está no próprio nome. Atualmente considero importante que seus praticantes nunca dispensem o uso da camisinha por causa do alto risco de exposição à DSTs. Alías, este é meu conselho.

Handkerchief – O código do lenço surgiu nos EUA e Canadá. Lenços coloridos usados nos bolsos traseiros ou pescoço, geralmente entre gays ou praticantes de BDSM, indicavam se eram um Alto (dominante, ativo) ou um Fundo (receptivo, passivo, submisso) e que tipo de sexo procuravam. Cada cor, embora não fosse universal, tinha um significado (ex: branco=sexo manual; cinzento=bondage; azul=sexo oral; azul escuro= sexo anal, etc.). Atualmente sua prática caiu em desuso, mas em alguns lugares ainda é adotado por seus praticantes.

Inflabable dools – As bonecas infláveis, tanto no sexo masculino quanto no feminino, possuem tamanho natural. São encontradas com cabelos em diversas cores, costumam ter seios fartos (feminino) e pênis (masculino), boca, vagina e ânus penetráveis. Os valores variam conforme modelo, do mais simples ao mais sofisticado, enfim cabe em todos os bolsos.

Joy of Sex – Lançado na década de 70, esse livro transformou-se num guia dos amantes á descoberta íntima e experimentação para uma geração de adultos. Recomendado para o deleite de amantes que estão descobrindo ou redescobrindo o sexo e que querem renovar sua paixão.

Kama Sutra – Baseado na filosofia indiana, o Kama Sutra é hoje o mais conhecido livro do amor. Embora seja um livros sobre sexo, é importante lembrar que esta obra enfatiza a arte e as mais variadas forma que uma pessoa deve e pode praticar o sexo, envolvendo todos os cinco sentidos, além da mente e da alma.

Lube Anal – O lubrificante anal é um gel ou geléia usado para facilitar a penetração anal, melhorando o prazer. Alguns causam uma sensação de calor, ardência, que podem agradar ou não àqueles que fazem uso.

Missionaire position – Também conhecida como papai-mamãe é a mais básica e tradicional das práticas sexuais.

Ninfomania – Diz-se que a mulher que possui o desejo sexual hiperativo é ninfomaníaca. Ela apresenta um nível elevado de desejo e fantasias sexuais, um aumento da frequência sexual com compulsividade ao ato, controle inadequado dos impulsos, podendo causar sofrimento. Engaja-se em atividades masturbatórias e no coito, mesmo sob o risco de perder seus relacionamentos amorosos (alta rotatividade de parceiros) ou a própria saúde. Recomenda-se tratamento adequado (com remédios e supervisão médica e psicológica) e freqüentar grupos de apoio.

Oral sex – É a estimulação do órgão genital pela boca, utilizando a língua e os lábios, em relações hetero ou homossexuais, servindo tanto para a preparação do coito quanto para a obtenção direta do orgasmo.

Piercing – A colocação de piercing no pênis, lábios vaginais, clitóris, mamilos, língua, enfim qualquer lugar considerado erótico pode ter efeito na sexualidade. Há relatos de que as perfurações genitais podem ser muito eficazes para realçar o prazer sexual. Entretanto considero que as possibilidades de infecção, inflamação e de contrair DSTS devam diminuir sua apreciação sexual.

Quick – Que tal uma rapidinha? Pode ser no elevador, no escritório, no banheiro, no carro, no ônibus, enfim é você que escolhe a hora e o lugar.

Rude food – Há quem diga que tudo começou na Inglaterra. Como você se sentiria ao ver seu parceiro todo lambuzado por um prato culinário (macarronada, pizza, torta, chantili, calda de chocolate, sorvete, etc.)? Você se deixaria lambuzar? Fetiches!...

Sadomasoquismo – O prazer de subjugar, humilhar, dominar, impor a dor, fazer sofrer se contrapõe com o prazer em gostar de ser humilhado, ser dominado, sentir dor, sofrer. Os papeis podem ou não sofrer inversão. É importante o casal estar sintonizado e gostar do jogo.

Tantra – O é uma ciência espiritual e mística, um modo de vida orientado para o auto conhecimento espiritual e corporal, transformando o sentido de quem você é, permitindo ultrapassar velhas limitações, Através das técnicas e práticas tântricas é possível expandir e prolongar o orgasmo, aprofundar a relação sexual e a intimidade, liberta-se de condicionamentos sexuais, feridas e traumas passados, quebrar tabus, bloqueios e falsos conceitos, além de outros benefícios. Quem já experimentou relata que vale a pena conferir.

Urofilia – Certa vez uma paciente relatou ter urinado na hora do orgasmo. Até aí tudo bem poderia ter sido um episódio isolado. Mas o interessante é que ambos gostaram da sensação que este acidente proporcionou, de forma que o casal passou a se aventurar nessa prática algumas vezes. Prática considerada pouco convencional, estando inclusive na lista das parafilias. Mas como cada um tem sua preferência....

Voyerismo - O prazer está no olhar, no admirar a performance sexual do outro ao vivo, e nos dias atuais na internet. Alguns gostam de serem observados, outros de se observarem (o casal) através de espelhos, além de gravações em vídeo.

Womam on top – A mulher por cima é uma das preferidas das mulheres, uma vez que relatam ter o controle da situação facilitando e prolongando o orgasmo. Os homens também aprovam.

Xenofilia – A xenofilia designa-se como grande interesse pelo desconhecido, pelo estranho, pelo diferente. No sexo pode ser caracterizada pela prática do sexo anônimo, com pessoas desconhecidas, estranhas. Acredito ser uma pratica perigosa em todos os sentidos, pois o fator perigo de vida de contrair DSTs não pode ser descartado.

Y – Infelizmente, não consegui achar nada interessante com essa letra. Espero alguma sugestão!

Zoofilia – Também conhecido como bestialismo ou bestialidade (parafilia) é o envolvimento ou atração sexual de serem humanos por animais. Certa vez vi um depoimento, num canal de TV, onde um adepto relatava “os animais não tem pudor, não fazem críticas, não querem e não pedem nada em troca”.

Bem, chegamos ao final do nosso alfabeto sexual. Quero deixar claro que além das praticas sexuais citadas, existem várias outras. Quem tiver curiosidade é só pesquisar.Meu intuito não é determinar qual ou quais práticas os indivíduos devem ou não executar ao longo de sua vida sexual, e sim dar opções para que se possa apimentar e estreitar a relação.Se me perguntarem se concordo que “entre quatro paredes vale tudo?”, eu diria que entre quatro paredes vale o que o casal quer e é capaz de fazer na área sexual, e, que se experimentar novas práticas for da vontade e do consentimento de ambos, então este casal está realmente sintonizado na plenitude de sua relação.


Por Kelly Cristine Barbosa Cherulli
Psicóloga e Sexóloga

Sexo Oral - Felação


É quase uma unanimidade. O público masculino simplesmente adora ter seu pênis sugado e ainda não conheci nenhum homem que não aprecie essa prática. Mais do que a sensação de ter o pênis sendo lambido, engolido e sugado, o prazer reside em poder assistir a tudo isso aproveitando e desfrutando ao máximo de sensações que só a felação pode proporcionar.

As posições preferidas do homem são aquelas em que a visão total do ato é perfeita seja ela de forma direta ou indireta através de espelhos, não importando muito se em pé, sentado ou deitado.

Ainda hoje, muitos homens são privados por suas parceiras da prática do sexo oral, o que os leva muitas vezes a procurar prostitutas para satisfação deste desejo. Essas mulheres que se recusam a praticar o sexo oral em seus parceiros o fazem pelos mais variados motivos. Podemos citar uma educação sexual altamente repressora na juventude onde aspectos religiosos e morais tornaram a pratica do sexo oral como algo pecaminoso, sujo, feio e imoral. Algumas mulheres não o fazem simplesmente pela opção de não gostar da prática por achar “nojento”.

Mas há aquelas que gostam e o fazem não só para dar prazer, como também para obtê-lo. Essas mulheres apreciam o momento em que elas estão absolutamente no controle da situação, enquanto que o parceiro apenas assiste impassível; pois é ela quem dita o ritmo e decide quando vai permitir o orgasmo.

Quanto ao homem, ele simplesmente sente-se completamente submisso ao apetite voraz de sua parceira pelo pênis e isso se torna extremamente prazeroso quando feito de forma hábil. Não tenha dúvida que uma boa chupada rende recordações por muito tempo, quiçá uma vida.

Para muitos, não só é uma excelente preliminar, como pode ser o início, meio e fim. Talvez seja a única forma de sexo que o homem pode ser completamente passivo. É claro que o homem pode ser ativo, e literalmente “foder” a boca da parceira, de maneira suave ou violenta, e isso irá depender dos gostos de cada um.

Uma situação pouco comum, devido, talvez basicamente, a condição física, é a prática da auto-felação, que como o próprio nome diz, consiste em chupar o próprio pênis. Esta prática necessita de grande elasticidade e bom alongamento, por isso a grande maioria não consegue praticá-la. Certamente para alguns, essa prática pode denotar tendência homossexual, porém é preciso lembrar que o pênis faz parte do seu próprio corpo e como tal, não há razão para que ele não possa ser beijado ou sugado, assim como é possível fazer com os dedos ou qualquer outro local do corpo alcançável. Além do que se possível for, quem melhor que você mesmo para proporcionar o sexo oral perfeito para si.

Por Darci L.D. Janarelli
Ginecologista e Sexólogo

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