segunda-feira, 28 de março de 2011

Filmes Pornô e Mulheres

Um ex-templo metodista construído no século XIX – a igreja Berkeley, em Toronto, no Canadá – abrigará em 24 de abril o evento mais profano de sua história: a entrega do Prêmio do Pornô Feminista. A competição escolhe desde 2006 os melhores filmes pornográficos feitos para mulheres, e neste ano há 46 finalistas disputando um troféu em formato de pênis estilizado. Trata-se de um recorde de participantes. E de uma revolução. As mulheres, que sempre estiveram à frente das câmeras nesse tipo de produção, como atrizes, agora estão atrás das câmeras, dirigindo. Elas querem criar filmes que mostrem a sexualidade da mulher de uma forma mais positiva e que sejam, simultaneamente, mais excitantes para as próprias mulheres. Cineastas como a sueca Erika Lust, a alemã Petra Joy, a britânica Anna Span e a americana Tristan Taormino dizem que adequaram a pornografia às necessidades da mulher. “Os pornôs para mulheres mostram o que queremos ver: atrizes com quem possamos nos identificar, homens bonitos, mulheres tendo prazer e, claro, um pouco de romance”, afirma a canadense Alison Lee, gerente da Good for Her, loja pornô para o público feminino que organiza a premiação.

Esta onda de pornografia feminina é uma resposta a um fenômeno mais amplo. As mulheres viraram grandes consumidoras de conteúdo erótico. No Reino Unido, a consultoria Nielsen constatou que em apenas um ano cresceu 30% o número de mulheres que consomem pornografia por meio da internet. Nos Estados Unidos, segundo dados da consultoria Nielsen, as mulheres já representam 30% da audiência dos filmes adultos na internet. Uma enquete realizada pelo tabloide The Sun sugere que 66% das mulheres assistem a filmes pornôs e que 87% são casadas ou mantêm um relacionamento duradouro. As brasileiras não ficam atrás. Uma pesquisa feita pelo Ibope afirma que 28% do público dos sites adultos é feminino.

O principal fator que abriu às mulheres o acesso à pornografia foi a privacidade da internet. É o que diz a designer de moda carioca que prefere ser identificada como B., o pseudônimo que usa em seu blog A Vida Secreta, sobre sexo. Ela tem 38 anos e é consumidora de material erótico na internet desde 2003, quando conseguiu seu próprio computador: “Passei a buscar material mais ousado. Se não gostasse, simplesmente deletava”. A designer diz que gosta de filmes pornôs feministas porque neles a “química” entre os atores é fundamental. “Acho que toda mulher, mesmo as que curtem sexo casual, gosta de sentir um mínimo de envolvimento.” B. acredita que a pornografia melhorou sua vida sexual. “Descobri que é normal ser anormal”, diz.

As diretoras feministas colocam essa nova consumidora como alvo de seus filmes. Os enredos têm tramas mais complexas (algumas até com pretensões experimentais) em que os sentimentos das mulheres são levados em conta. Um exemplo, extraído do filme Five hot stories for her, da diretora Erika Lust: a mulher chega em casa e encontra o marido com outra, na cama. Em vez de terminar em ménage, como seria obrigatório num roteiro de pornô clássico, a cena toma outra direção. A mulher traída vai embora e procura sexo com outro homem. Há, nos filmes, muito sexo entre mulheres (há um mercado de lésbicas a ser atendido) e sexo entre homens, algo que excita as mulheres (a diretora Courtney Trouble se especializou em gays underground). Os homens são invariavelmente bonitos, em vez de truculentos. Se fosse possível resumir o movimento em um única imagem, seria algo como o seriado Sex and the citycom sexo explícito. Com essas inovações, subverte-se a lógica da pornografia que deixava as feministas iradas. Elas acusavam os filmes feitos por homens de degradar a imagem da mulher e de incitar a violência sexual ao mostrar apenas a realização de fantasias masculinas: mulheres submissas que fingiam prazer e serviam de objeto sexual. Uma frase da americana Robin Morgan resume o ponto de vista das feministas sobre a pornografia tradicional: “A pornografia é a teoria, o estupro a prática”.

A invasão da indústria de entretenimento adulto pelo ponto de vista feminino começou quando pioneiras, como a americana Candida Royalle, decidiram mostrar suas ideias. No fim da década de 70, Candida, então atriz pornô que se dizia insultada pelos filmes que ela própria encenava, procurava empresas dispostas a colocar no mercado os filmes que ela planejava produzir, seguindo o que sua consciência mandava. Ela diz que sonhava com filmes que excitassem de verdade as mulheres: com uma história criativa, e não um pretexto simplista para os atores tirarem a roupa em menos de meio minuto: “Queria ver homens que parecessem ter cérebro, e não apenas um pênis ereto. E que se preocupassem em dar prazer às parceiras”. Ainda na década de 80, Candida conseguiu uma distribuidora, montou a própria produtora, a Femme Productions,e começou a fazer sucesso com filmes como Three daughters, que contava as descobertas sexuais de três irmãs.

MULHERES QUE ASSISTEM PORNÔ

Cenas prá lá de picantes, eróticas, e não tão pornográficas assim. Quando elas escolhem um longa pornô, muitas procuram algo mais sutil, não tão explícito.

Por esta razão, a
os poucos já se observa algumas produções voltadas para elas, tramas cujo o foco é mostrar o prazer da mulher e a realização das suas fantasias, sem que ela seja tratada com um objeto.

Nos filmes pornôs femininos, a historia é mais elaborada e tem uma leve pitada de romantismo. Produções menos explícitas que as excitam mais. Em entrevista a revista Época, a diretora americana Candida Royalle, pioneira do pornô feminista, afirma que os pornôs comuns não atraem as mulheres porque geralmente eles têm o objetivo de despertar as fantasias dos homens, e não delas.

A designer carioca de 38 anos conhecida como "B" em seu blog "A Vida Secreta" - que aborda assuntos sobre sexualidade; contos eróticos, dicas de livros e o universo do sexo na rede - é fã do cinema europeu, principalmente de Pasolini, Almodóvar, Catherine Breillat, com suas cenas mais picantes. Ela começou a procurar filmes eróticos na internet por acaso, quando adquiriu um computador em 2003.

"Nunca gostei dos pornôs hardcore, por outro lado adorava aqueles pornôs soft feitos para a TV, mais açucarados. Filminhos tipo romance ou drama que tinham cenas apimentadíssimas. Também tenho uma queda doida por filmes europeus, por sempre ter uma cena de sexo explícito e perversão, disfarçado de "filme-cabeça". Passei a buscar alguns longas na rede, mas confesso que ainda hoje existem mais filmes que me desagradam do que agradam", opina.

Também autora de um blog, "J", que participa do "Vida Secreta" e assina canais adultos de TV a cabo, apenas encontrou filmes eróticos para o público feminino há dois anos "antes disso nem fazia ideia que existia".

"Na televisão alguns são bem interessantes, como um das meninas que apresentam histórias enviadas pelo público. Não é explícito demais, não há penetração como nos filmes. Isso é mais erótico porque apenas insinua e simula o ato", diz.

Ainda em relação às produções pornográficas, "J" acrescenta que geralmente nos filmes masculinos a posição do homem é sempre a de predador, "se relaciona com todas as mulheres, geralmente fáceis e safadas". Ela prefere filmes com casais ou menage, com dois homens e uma mulher. "Nada exagerado que não tenha a ver com a minha realidade. Não gosto dos filmes só de mulheres, esses eu nem assisto, não me excito com duas mulheres se beijando ou fazendo sexo", ressalta.

A designer lembra da nova safra de diretoras feministas que estão fugindo do comum (masculinos), como Erica Lust. "Já assisti alguns e gostei". Assim como "J", ela acha que nas produções masculinas as mulheres sempre são as que estão dispostas a realizar as fantasias. "Em filmes voltados ao mercado feminino, o que tenho percebido é uma necessidade de uma história que leve ao sexo e não uma pitada de sexo sem sentido".

Mas ao contrário de "J", ela gosta sim de assistir casais homossexuais (homens e mulheres) nos enredos. "É o meu gosto pessoal. Em uma produção dispenso closes ginecológicos, o resto todo me diverte", diz sem pudores.

As duas também discordam em alguns pontos sobre filmes pornôs femininos. Para "J", eles são mais sutis em relação à pornografia, e apostam em personagens inteligentes, mulheres decididas e sensuais, não tão submissas "Eles atraem pela história e não aquela atuação caricata", comenta.

"Mulheres gostam de pornografia sim, mas nem todas curtem o que está rolando por ai. Por isso o mercado está se estabelecendo e crescendo cada vez mais. Sinceramente não sei ainda se o pornô voltado para mulheres agrada a todas, mas certamente levar o tema à discussão já é um passo enorme", finaliza.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Fantasias Sexuais




Fantasia sexual ou fantasia erótica é um desejo latente acerca de um ambiente sexual ou situação sexual que possa aumentar a sensação de prazer na hora do ato sexual.
fonte:Wikipedia


FANTASIAS SEXUAIS DAS MULHERES




Durante muito tempo acreditou-se que as mulheres não tinham fantasias sexuais. Assim como não teriam necessidades eróticas, a imaginação não tomaria esse tipo de rumo. Mas, quando se aceitou sua autonomia sexual, sua capacidade de fantasiar passou a ser estudada e comprovou-se que ao longo do tempo existem cada vez mais mulheres que se atrevem a dizer que elas também imaginam coisas tradicionalmente consideradas como vergonhosas. E mais, que elas sentem prazer com elas.

As diversas investigações realizadas nesse sentido têm comprovado que quanto maior a capacidade de fantasiar das mulheres, maiores serão suas sensações eróticas e melhores os seus orgasmos. Ter fantasias parece liberar as mulheres dos antigos corpetes repressores que afligiam a sexualidade feminina.

Durante as fantasias, a imaginação floresce e prepara as situações, mais ou menos reais, que, no dia-a-dia, a pessoa não teria o atrevimento de fazer verdadeiramente. E esse componente fictício e irreal torna atrativo algo que na prática pode não ser para a pessoa.

As mulheres fantasiam durante a relação sexual
O modo de fantasiar influencia nitidamente a maneira de se relacionar sexualmente de homens e mulheres. As mulheres fantasiam situações em que outras pessoas fazem coisas por elas (seguindo a célebre e conhecida passividade feminina). Enquanto os homens têm fantasias com coisas que eles fazem para outros.

Exatamente por isso, um tipo de fantasia muito excitante para ambos os sexos é trocar de papel: eles imaginam que fazem coisas por eles e elas, que estão fazendo algo por alguém.

No caso das mulheres, além disso, ter fantasias lésbicas faz com aumente o interesse por práticas sadomasoquistas, coisa que não acontece com os homens, que têm mais ojeriza ao próprio sexo do que as mulheres.

Um número de mulheres muito semelhante ao dos homens, 71%, tem sonhos eróticos durante a relação sexual. Em tais ocasiões, o objeto da fantasia pode ser outro homem ou mais comumente a própria parceira situada em um contexto erótico diferente.

A masturbação é o melhor momento para a fantasia


Apesar de tudo, as fantasias sexuais durante o ato sexual costumam ser mais esporádicas do que as que acontecem quando se está sonhando acordada ou, mais freqüentemente, durante a masturbação.

A masturbação é o melhor momento para a fantasia, já que é um momento em que a mulher está sozinha, consigo mesma.

Quando se sonha acordada, desenvolvem-se fantasias mais elaboradas, com um maior número de elementos para compor o ambiente, lugares exóticos e enredos com algum sentido por mais simples que pareçam.

Os acontecimentos do passado, os desejos na maioria das vezes reprimidos, as situações temidas ou irrealizáveis são as principais fontes de inspiração para a criação de fantasias, em que a parceira ou algum desconhecido são os protagonistas.

Durante a masturbação, as mulheres costumam fantasiar basicamente com seu parceiro como objeto sexual (80%), as diferenças com os homens (75%) não são significativas neste terreno. Entretanto, encontram-se em outros aspectos.

As fantasias mais comuns entre as mulheres



As fantasias mais comuns entre as mulheres, além das já comentadas, por ordem de freqüência são:

Realizar práticas sexuais que nunca seriam capazes de fazer na vida real
Isso inclui praticamente qualquer coisa e confirma o caráter lúdico que têm as fantasias eróticas. As mulheres têm esse tipo de fantasia em maior número de vezes que os homens. Cerca de 28% delas se excitam assim.

Fazer sexo com um estranho
Uma em cada cinco mulheres fantasiam deste modo. Nessas ocasiões trata-se de alguém que faça parte dos arredores da mulher sonhadora. Mas, na maioria das vezes, trata-se de alguém que a mulher viu ocasionalmente na rua, no trabalho ou em qualquer outro ambiente cotidiano.

Fantasiar que são obrigadas a fazer sexo com conhecidos ou desconhecidos
Cerca de 19% da mulheres, especialmente as mais jovens, têm esse tipo de desejo. Cuidado com essa fantasia, porque alguns explicam a violência contra a mulher pelo mesmo motivo. Não existe certo e errado. Trata-se de fantasias, de se excitar mediante atitudes sadomasoquistas ao seu redor (estar indefesa diante de outra pessoa pode ser excitante para pessoas muito "duronas" na vida real), porém, isso não implica desejo, nem direto nem indireto, de ser violada sexualmente ou de provocar violações.

Fazer sexo com mais de uma pessoa do sexo oposto
Esse desejo ocupa a fantasia de 18% das mulheres. Faz parte dessa necessidade de imaginar situações que, provavelmente, não seriam capazes de realizar na vida real.

Ter relações sexuais com alguém do mesmo sexo
Um número maior de mulheres heterossexuais do que de homens fantasiam com alguém do mesmo sexo: 11%. Isso acontece dessa forma porque as mulheres recebem culturalmente o mesmo gosto pela beleza feminina que os homens e são capazes de admirá-las sem preconceitos homófobos.

Obrigar alguém a ter relações sexuais sem seu consentimento ou com consentimento forçado
Finalmente, a fantasia que ocupa o último lugar entre as mulheres (3%). Aparece com menor freqüência do que nos homens, principalmente porque este modo feminino geral de fantasiar supõe que elas se vejam como receptoras da atividade sexual exercida por outros. Nesse contexto, forçar terceiras pessoas a fazer algo está quase fora de cogitação, pois isso implicaria ser mais ativa do que receptiva.


Até mesmo as mulheres que viveram as épocas mais repressoras, que se casaram em casamentos arranjados pelos pais, tinham suas fantasias, mas nem ousavam, naquele tempo, comentar sobre o assunto, nem mesmo com as mães, quanto menos com seus maridos.

Se a mulher tinha, em relação ao homem, o diferencial de não ver o sexo como elemento principal numa relação, não era por sua culpa e sim devido a toda uma cultura repressora que defendia a idéia de que a mulher deveria manter-se casta, sem pensamentos impuros até o dia de seu casamento, onde poderia, então, cheia de glória e orgulho, entrar numa igreja vestida de branco.

Mas os dias atuais são diferentes. Hoje, as mulheres podem expor aquilo que sentem e pensam sem que haja discriminação e repressão. Sexo faz parte de sua vida e nem por isso deixam de se casar vestidas de branco.

As mulheres, hoje, são mais felizes sexualmente, pois consideram o prazer sexual como um elemento indispensável numa relação.

Tudo é válido em busca do prazer, as emoções, as taras, os fetiches apimentam ainda mais o desejo. Fantasiar é algo saudável, é como brincar no sexo, brincar para se divertir, pois o sexo tem que ser encarado como uma diversão muito gostosa.

10 Fantasias sexuais mais comuns entre homens e mulheres:

O que eles mais desejam

1- Menáge

2- Transar no trabalho

3- Transar com mulheres fantasiadas

4- Transar com uma desconhecida

5- Sexo proibido (com a esposa do chefe, com a cunhada e por aí vai…)

6- Ver a parceira com outro homem

7- Participar de uma orgia

8- Transar com mulheres mais jovens e mais velhas

9- Transar com várias mulheres

10 – Dominação e submissão

O que elas mais desejam

1- Serem seduzidas por um estranho

2- Fazer sexo sendo pagas

3- Transar com outra mulher

4- Fazer do homem um escravo sexual

5- Seduzir um homem mais jovem

6- Transar com dois ou mais homens

7- Transar em um lugar público

8- Serem dominadas e forçadas a transar

9- Exibicionismo (transar enquanto outras pessoas assistem)

10- Voyeurismo (assistir a outras pessoas transando)



Por trás das fantasias sexuais

A fantasia sexual é uma grande mensagem que precisa ser decodificada. Quem fantasia está, muitas vezes, desejando o afeto que a pessoa ou as pessoas de seu devaneio representam ou ainda apresentar a vontade de obter o efeito que a fantasia proporciona, podendo tornar a relação a dois mais gostosa, criativa e excitante. Um dos aspectos mais interessantes do uso da fantasia é que ela dá a liberdade para experimentar várias situações sexuais além do limite da realidade.

Sozinho ou bem acompanhado?

Uma fantasia sexual não precisa ser necessariamente compartilhada com o parceiro. Às vezes podemos preferir não dividir nossos devaneios, muitas vezes por receio de sermos mal interpretados ou, até mesmo, de ferir o orgulho do nosso parceiro. Nesses casos, a fantasia sexual acaba reservada para uso próprio e exclusivo. Mas compartilhar as fantasias abertamente com o parceiro pode ser interessante em vários aspectos. Descubra-os!

É possível afirmar que um dos segredos da realização sexual é permitir a si mesmo criar, sem cair na armadilha da autocritica até mesmo da auto-censura. Por meio desta permissão pessoal, fica mais fácil entender também as fantasias do parceiro, sem encará-lo com a critica ou espanto. Fantasia significa desejo, vida e vontade de realizar. Assim sendo, as fantasias sexuais não têm limites. E não há nada mais excitante e revigorante para a relação do que viver as boas fantasias na vida real.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Lesbianismo ou Experiencia Feminina ?




Uma lésbica é uma mulher homosexual, uma mulher que ama outra mulher. As lésbicas sentem desejos sexuais por outras mulheres, têm e relações sexuais relações sexuais com outras mulheres. Não existe uma causa definida para o lesbianismo, assim como não se tem uma causa definida para qualquer tipo de orientação sexual.

A palavra lésbica vem do latim lesbius e originalmente referia-se somente aos habitantes da ilha de Lesbos, na Grécia. A ilha foi um importante centro cultural onde viveu a poetisa Safo, entre os séculos VI e VII a.C., muito admirada por seus poemas sobre amor e beleza, em sua maioria dirigidos às mulheres. Por esta razão, o relacionamento sexual entre mulheres passou a ser conhecido como lesbianismo ou safismo. Platão se referiu a Safo como "a décima musa".

Até o século XIX a palavra lésbica não tinha o significado que hoje lhe é dado, o termo mais utilizado até então era "tríbade".

Muitos termos foram usados para descrever o amor entre mulheres nos últimos dois séculos, entre os quais: amor lesbicus, urningismo, safismo, tribadismo, e outros.

Fonte: Wikipedia

O lesbianismo é ainda um tabu. Do amor proibido passa-se para o pudor de uma realidade frequente, em que o amor entre as mulheres é um facto mais que constatado.

Supõe-se que são muitas amigas. Compartilham a roupa, dormem na casa uma da outra, andam sempre aos segredinhos. Os outros julgam-nas inseparáveis e amigas eternas, onde o valor da lealdade fala mais alto. Mas, nem sempre se assiste somente a uma amizade. Por vezes, a amizade transforma-se em amor e a lealdade em desejo.

O lesbianismo sofreu algumas mudanças ao longo dos tempos, ainda que as alterações sejam consideradas mínimas. Antes, era impensável ver duas mulheres na rua a demonstrar o seu amor e hoje, esse cenário já é permitido embora as pessoas continuem a virar a cara em sinal de repulsa. As normas da sociedade não foram concebidas a pensar nestas realidades, daí que seja difícil para as pessoas aceitarem-na .

A esta forma de amar, o lesbianismo, já foi dado o nome de "fricatrice", "tríbade" ou sodomia feminina. Últimamente, mais propriamente há cerca de quatro séculos atrás, optou-se pela denomição "pecado" e só há bem pouco tempo é que a expressão lesbianismo começou a ser pronunciada, ainda que na clandestinidade do social.

Mais tarde, a demonstração do lesbianismo invadiu o cinema, teatro, publicidade ou televisão. A nossa Constituição consagra a igualdade entre todos, embora não seja explicíta ao nível das escolhas sexuais. Existem mesmo fundamentos da lei, que chegam ao limite de considerar o envolvimento entre pessoas do mesmo sexo como uma espécie de doença mental. Logo, do que serve essa tentiva de invasão nos media se a realidade é bem contrastante?

Se Deus fez os Homens para se amarem uns aos outros, como prega a religião católica, porque não podem duas mulheres apaixonarem-se sem que a sociedade lhe vire as costas? Tudo se trata de uma questão de mentalidade, educação e de aceitação social que os tempos modernos, ainda não conseguiram decididamente aceitar. Ainda assim, já existem casamentos consumados entre mulheres, embora essa realidade atinja uma minoria de casos internacionais.

Em Portugal são várias as associações que lutam para um futuro mais equilibrado e de melhor qualidade, tanto para lésbicas como para homossexuais. Encontros, livrarias, hotéis, conferências, festas, pontos de encontro ou locais nocturnos tornaram-se conhecidos por fazer do seu ambiente, um refúgio para o amor entre membros do mesmo sexo.

Agora, já se pode falar de homossexualidade no nosso país, mas a facilidade com que se pode expôr o afeto e o amor é quase nula. Se antigamente havia castigos, como cortar ou queimar algum membro do corpo, para as pessoas que ousassem cometer "pecados" deste género, actualmente as punições são de foro psicológico e social. Provocando dores e mágoas diferentes, as implicações de amar alguém do mesmo sexo não foram ainda devidamente ultrapassadas pela sociedade, igreja e por muitos dos que se dizem apologistas dos tempos modernos.

Para tudo funcionar normalmente tem que se passar a fase do respeito para a aceitação, do "virar a cara" para o olhar em frente. O caminho para o amor pode estar em qualquer lado, e optar por um relacionamento com alguém do mesmo sexo é uma decisão individual, que as restantes pessoas devem aceitar e respeitar sem críticas ou comentários menos dignos. Este sim, é o verdadeiro progresso para a nossa condição social e para a evolução da humanidade.

Um estudo realizado por uma professora do departamento de psicologia da Queen's University, no Canadá, revela que existe uma distância enorme entre o que as mulheres realmente sentem e o que dizem sentir.

Segundo a pesquisadora Meredith Chivers, as cenas de sexo lésbico são as que causam maior excitação física entre as mulheres heterossexuais. Contudo, aparece em segundo lugar na lista de respostas sobre as imagens que consideram mais excitantes. Acontece o mesmo em relação ao sexo entre dois homens: é o terceiro tipo de imagem que mais as excita, apesar de aparecer em quinto lugar na lista de respostas sobre imagens mais excitantes.
O sexo entre animais não é poupado. “O que descobri foi que as mulheres ficaram fisicamente excitadas ao assistirem um filme de sexo entre macacos, mas não declararam sentir-se dessa forma”, afirmou Meredith Chivers numa entrevista à revista Época.
Para realizar este estudo, Chivers fez testes em 47 mulheres. O teste consistia em assistir filmes com conteúdos sexuais e eróticos, enquanto os seus órgãos genitais eram controlados por sensores capazes de medir a lubrificação vaginal feminina.



É normal um homem se excitar vendo 2 mulheres se beijando?E vcs mulheres,o que acham disto?esbian, Gay, Bisexual, and Transgendered - 6 Answers - 2011-01-24 13:58:05
Melhor resposta
Pra eles deve ser normal mesmo, agora o que eu acho disso?? não tenho uma opinião formada, o problema é quando essa fantasia sexual passa dos limites e os homens pensam que em um relacionamento de lésbicas só existe sexo como eles veem em filmes pornos, não tem nada haver, existe um sentimento, respeito, cumplicidade como um casal de heterossexual, se ficar só na fantasia deles td bem, agora achar que nós lésbicas fazemos sexo assim como aparece em filmes pornos é pura ignorancia... Enquanto aos vibradores que muitos pensam que todas as lesbicas usam é outra ignorancia tb por causa desses vídeos pornos, enfim, ninguém sabe mesmo como é o sexo entre duas mulheres, muitos tem essa imagem de que todas usam vibradores e tal, mas nisso tudo existe amor, paixao, respeito, fidelidade e prazer tb claro, não é nojento e nem ridículo quanto os videos pornos, porque nos videos pornos é mais erotico, artificial e na vida real existe o amor.... Abraços!!!

Todas as Respostas
Resposta 1
Sou casada há 4 anos e bissexual( na ativa mesmo!!! fazendo sexo com mulheres)! Meu marido adora e eu tbm! Eu adoro homem e adoroooo mulheres!!! Uma delicia...varias amiguinhas lindas e coloridas!2011-01-24 13:58:45

Resposta 2
nojento! Horrível e ridículo2011-01-24 14:01:04

Resposta 3
normal no porno de lesbicas mais se bijando com roupa é estranho mais vc deve ter ejaculção precose2011-01-24 14:05:14

Resposta 4
Normal quanto mais mulheres mais eles gostam assim com eu, quanto mais homem mais eu gosto auuhsauash2011-01-24 14:06:18

Resposta 5
Sim é normal. A maioria dos homens gosta desse tipo de imagem. Até por isso existem muitas produçoes pornôs com imagens lésbicas.2011-01-24 14:08:32

Resposta 6
Pra eles deve ser normal mesmo, agora o que eu acho disso?? não tenho uma opinião formada, o problema é quando essa fantasia sexual passa dos limites e os homens pensam que em um relacionamento de lésbicas só existe sexo como eles veem em filmes pornos, não tem nada haver, existe um sentimento, respeito, cumplicidade como um casal de heterossexual, se ficar só na fantasia deles td bem, agora achar que nós lésbicas fazemos sexo assim como aparece em filmes pornos é pura ignorancia... Enquanto aos vibradores que muitos pensam que todas as lesbicas usam é outra ignorancia tb por causa desses vídeos pornos, enfim, ninguém sabe mesmo como é o sexo entre duas mulheres, muitos tem essa imagem de que todas usam vibradores e tal, mas nisso tudo existe amor, paixao, respeito, fidelidade e prazer tb claro, não é nojento e nem ridículo quanto os videos pornos, porque nos videos pornos é mais erotico, artificial e na vida real existe o amor.... Abraços!!!


Minha visão depois de várias pesquisas é:

Conheço algumas amigas que tiveram experiencias Sexuais com amigas apenas por se sentirem bastante confortaveis com elas. Já existia uma amizade tão forte de ambas que ficavam na cabeça " porque não nos amarmos?", ao meu ver nunca vi a relação mulher & Mulher algo de repulsa, pelo contrario, a forma de amar da mulher é bem diferente do homem que segue apenas o desejo da carne. A mulher por outro lado toca sabendo exatamente onde a outra vai gostar e tendo certeza do que vai receber, os olhares e a o erotismo passada entre olhares das duas é algo totalmente inexplicavel, um desejo de descobrimento fora do comum que homem nenhum terá, o prazer de explorar a sua sexualidade de forma bonita.
Não incito as mulheres que me acompanham a fazerem tal pratica, mesmo porque isso depende de cada uma com o seu nivel de aceitação da pratica continuando com a pratica ou apenas usando em ocasiões de agrado ao marido ou em outras especiais.


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