quarta-feira, 20 de agosto de 2025

O Fetiche pela Cunhada (ou pelo Cunhado): Entre o Proibido, o Desejo

 Na mitologia, o desejo proibido sempre foi força motriz de histórias intensas. Zeus se deitava com esposas de seus irmãos, transformando o sagrado em carnal. Loki, nas sagas nórdicas, confundia fronteiras de sangue e corpo, sem pudor. Essas narrativas revelam algo profundo: desde os tempos antigos, o que é “intocável” desperta uma atração quase divina.

                                                            Zeus e sua cunhada e irmã Métis


Na psicologia, o fetiche pela cunhada (ou cunhado) nasce de um mecanismo simples: proximidade + proibição. O convívio cria intimidade, e a barreira social (não pode, não deve) amplifica o erotismo. É como se o cérebro dissesse: se é proibido, é ainda mais excitante. Além disso, há o fator da comparação e rivalidade inconsciente — a irmã que compartilha traços físicos, a cumplicidade entre elas, o espelho de desejo que fica à distância de um braço.

Mas na fantasia, a distância some.


A cena se arma: sua esposa deita no sofá, a cunhada ao lado, risadas abafadas, um olhar rápido que dura mais do que deveria. Você imagina o que viria depois: sua esposa puxando a irmã pela nuca e selando um beijo lento, molhado. A língua delas se entrelaça, gemidos suaves escapam. Você chega por trás da cunhada, abre as pernas dela e sente a calcinha encharcada. A respiração dela falha quando seus dedos entram devagar, um, depois dois, enquanto sua esposa chupa seus próprios seios, deixando marcas de saliva e mordidas.

No quarto, a cena explode. Você a deita de bruços, a bunda erguida, e a penetra fundo, com força, sentindo cada contração apertar seu pau. Ela grita o nome da irmã, enquanto sua esposa a beija, lhe segura os cabelos, esfrega a boceta molhada na boca dela. É suor, gozo e pecado misturados. O som da pele batendo, os gemidos, o ar pesado de tesão preenchem o espaço como se fosse um templo de prazer. Até que o clímax chega: você gozando dentro, quente, escorrendo, a esposa lambendo, a irmã tremendo em espasmos de orgasmo. O proibido se torna altar, e o prazer, sacrifício.

E aí vem a pergunta: isso é errado?


A psicologia é clara: desejar não é pecado. O desejo surge sem pedir permissão — é instinto, é inconsciente. O fetiche pela cunhada ou pelo cunhado não é um erro, não é doença, não é “sujeira moral”. Ele está ligado ao fascínio do proibido, ao reflexo da intimidade e às fantasias de transgressão. Não se nega o desejo; ele existe. O que cabe a cada um é escolher o que fazer com ele: deixá-lo no campo da fantasia e da masturbação, ou, quem sabe, viver de forma consensual e responsável, se todos estiverem no mesmo jogo.

O desejo nunca respeitou fronteiras — a escolha é sua.

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