terça-feira, 25 de maio de 2010

Sexo de A a Z


No que diz respeito ao sexo são várias as formas de amar. Costuma-se dizer que entre quatro paredes vale tudo. Será? Criatividade, preferências, fetiches, diferentes práticas sexuais existentes podem ser citadas, o que não quer dizer que não existam outras. A fim de incrementar a relação sexual, podemos citar algumas em ordem alfabética.

Anal sex – no sexo anal o prazer é obtido pela estimulação da região, podendo ou não haver penetração. As maiores dificuldades dos iniciantes estão nos valores culturais, principalmente os religiosos, e no medo da dor. Aqueles que se preocupam com a saúde pessoal e do outro devem usar camisinha.

Bondage – nesta modalidade é permitido o uso de correntes, algemas, chicotes, cordas, cadeados, dar tapinhas, enfim tudo que possa causar excitação para ambos. Um dos parceiros fica à mercê do outro. Vale trocar os papeis de dominante-dominado.

Chubby chaser – BBW (Big beautiful Woman), BHM (Big Handsome Man), FA (Fat Admirer), FFA (Female Fat Admirer). Isso mesmo, o objeto de desejo é a pessoa que está acima do peso. Há quem aprecie ver ou transar com pessoas grandes. Há sites sobre o assunto com fotos e informações.

Dildo – Também conhecido por consolo, é encontrado nos sex shops. Coloridos ou cor da pele, com ou sem vibradores, duros ou flexíveis, grandes ou pequenos, de grosso ou fino calibre, enfim existem dildos para todos os gostos. O mais importante para quem faz o uso desta maravilha é fazer sua higiene sempre que for usá-lo.

Exibicionismo - A motivação maior para os adeptos desta prática é a expectativa de serem flagrados durante a transa. “Quanto maior a expectativa, maior a excitação” é o que diz quem curte o exibicionismo.

Feet/Foot – Aqui, os pés são a atração. Grandes ou delicados, com ou sem unhas coloridas, com sapatos ou sandálias ou simplesmente descalços, enfim, são eles o que geram alto nível de excitação em seus adoradores.

Grupal sex – A sua definição está no próprio nome. Atualmente considero importante que seus praticantes nunca dispensem o uso da camisinha por causa do alto risco de exposição à DSTs. Alías, este é meu conselho.

Handkerchief – O código do lenço surgiu nos EUA e Canadá. Lenços coloridos usados nos bolsos traseiros ou pescoço, geralmente entre gays ou praticantes de BDSM, indicavam se eram um Alto (dominante, ativo) ou um Fundo (receptivo, passivo, submisso) e que tipo de sexo procuravam. Cada cor, embora não fosse universal, tinha um significado (ex: branco=sexo manual; cinzento=bondage; azul=sexo oral; azul escuro= sexo anal, etc.). Atualmente sua prática caiu em desuso, mas em alguns lugares ainda é adotado por seus praticantes.

Inflabable dools – As bonecas infláveis, tanto no sexo masculino quanto no feminino, possuem tamanho natural. São encontradas com cabelos em diversas cores, costumam ter seios fartos (feminino) e pênis (masculino), boca, vagina e ânus penetráveis. Os valores variam conforme modelo, do mais simples ao mais sofisticado, enfim cabe em todos os bolsos.

Joy of Sex – Lançado na década de 70, esse livro transformou-se num guia dos amantes á descoberta íntima e experimentação para uma geração de adultos. Recomendado para o deleite de amantes que estão descobrindo ou redescobrindo o sexo e que querem renovar sua paixão.

Kama Sutra – Baseado na filosofia indiana, o Kama Sutra é hoje o mais conhecido livro do amor. Embora seja um livros sobre sexo, é importante lembrar que esta obra enfatiza a arte e as mais variadas forma que uma pessoa deve e pode praticar o sexo, envolvendo todos os cinco sentidos, além da mente e da alma.

Lube Anal – O lubrificante anal é um gel ou geléia usado para facilitar a penetração anal, melhorando o prazer. Alguns causam uma sensação de calor, ardência, que podem agradar ou não àqueles que fazem uso.

Missionaire position – Também conhecida como papai-mamãe é a mais básica e tradicional das práticas sexuais.

Ninfomania – Diz-se que a mulher que possui o desejo sexual hiperativo é ninfomaníaca. Ela apresenta um nível elevado de desejo e fantasias sexuais, um aumento da frequência sexual com compulsividade ao ato, controle inadequado dos impulsos, podendo causar sofrimento. Engaja-se em atividades masturbatórias e no coito, mesmo sob o risco de perder seus relacionamentos amorosos (alta rotatividade de parceiros) ou a própria saúde. Recomenda-se tratamento adequado (com remédios e supervisão médica e psicológica) e freqüentar grupos de apoio.

Oral sex – É a estimulação do órgão genital pela boca, utilizando a língua e os lábios, em relações hetero ou homossexuais, servindo tanto para a preparação do coito quanto para a obtenção direta do orgasmo.

Piercing – A colocação de piercing no pênis, lábios vaginais, clitóris, mamilos, língua, enfim qualquer lugar considerado erótico pode ter efeito na sexualidade. Há relatos de que as perfurações genitais podem ser muito eficazes para realçar o prazer sexual. Entretanto considero que as possibilidades de infecção, inflamação e de contrair DSTS devam diminuir sua apreciação sexual.

Quick – Que tal uma rapidinha? Pode ser no elevador, no escritório, no banheiro, no carro, no ônibus, enfim é você que escolhe a hora e o lugar.

Rude food – Há quem diga que tudo começou na Inglaterra. Como você se sentiria ao ver seu parceiro todo lambuzado por um prato culinário (macarronada, pizza, torta, chantili, calda de chocolate, sorvete, etc.)? Você se deixaria lambuzar? Fetiches!...

Sadomasoquismo – O prazer de subjugar, humilhar, dominar, impor a dor, fazer sofrer se contrapõe com o prazer em gostar de ser humilhado, ser dominado, sentir dor, sofrer. Os papeis podem ou não sofrer inversão. É importante o casal estar sintonizado e gostar do jogo.

Tantra – O é uma ciência espiritual e mística, um modo de vida orientado para o auto conhecimento espiritual e corporal, transformando o sentido de quem você é, permitindo ultrapassar velhas limitações, Através das técnicas e práticas tântricas é possível expandir e prolongar o orgasmo, aprofundar a relação sexual e a intimidade, liberta-se de condicionamentos sexuais, feridas e traumas passados, quebrar tabus, bloqueios e falsos conceitos, além de outros benefícios. Quem já experimentou relata que vale a pena conferir.

Urofilia – Certa vez uma paciente relatou ter urinado na hora do orgasmo. Até aí tudo bem poderia ter sido um episódio isolado. Mas o interessante é que ambos gostaram da sensação que este acidente proporcionou, de forma que o casal passou a se aventurar nessa prática algumas vezes. Prática considerada pouco convencional, estando inclusive na lista das parafilias. Mas como cada um tem sua preferência....

Voyerismo - O prazer está no olhar, no admirar a performance sexual do outro ao vivo, e nos dias atuais na internet. Alguns gostam de serem observados, outros de se observarem (o casal) através de espelhos, além de gravações em vídeo.

Womam on top – A mulher por cima é uma das preferidas das mulheres, uma vez que relatam ter o controle da situação facilitando e prolongando o orgasmo. Os homens também aprovam.

Xenofilia – A xenofilia designa-se como grande interesse pelo desconhecido, pelo estranho, pelo diferente. No sexo pode ser caracterizada pela prática do sexo anônimo, com pessoas desconhecidas, estranhas. Acredito ser uma pratica perigosa em todos os sentidos, pois o fator perigo de vida de contrair DSTs não pode ser descartado.

Y – Infelizmente, não consegui achar nada interessante com essa letra. Espero alguma sugestão!

Zoofilia – Também conhecido como bestialismo ou bestialidade (parafilia) é o envolvimento ou atração sexual de serem humanos por animais. Certa vez vi um depoimento, num canal de TV, onde um adepto relatava “os animais não tem pudor, não fazem críticas, não querem e não pedem nada em troca”.

Bem, chegamos ao final do nosso alfabeto sexual. Quero deixar claro que além das praticas sexuais citadas, existem várias outras. Quem tiver curiosidade é só pesquisar.Meu intuito não é determinar qual ou quais práticas os indivíduos devem ou não executar ao longo de sua vida sexual, e sim dar opções para que se possa apimentar e estreitar a relação.Se me perguntarem se concordo que “entre quatro paredes vale tudo?”, eu diria que entre quatro paredes vale o que o casal quer e é capaz de fazer na área sexual, e, que se experimentar novas práticas for da vontade e do consentimento de ambos, então este casal está realmente sintonizado na plenitude de sua relação.


Por Kelly Cristine Barbosa Cherulli
Psicóloga e Sexóloga

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